O campo cutâneo de cancerização corresponde a uma área de pele cronicamente exposta ao sol, danificada pela exposição aos raios ultravioleta, que apresenta múltiplas queratoses actínicas (QAs) e outros sinais de fotodano. Nesse campo, estão as alterações genéticas que constituem as bases do processo da carcinogênese cutânea. Há um consenso na literatura de que é mais eficaz o tratamento de todo o campo de cancerização do que apenas o das lesões isoladas, uma vez que, além de não se poder prever qual dessas lesões irá evoluir para câncer invasivo, também será feita a prevenção e tratamento das lesões iniciais clinicamente imperceptíveis já existentes. Existem diversas opções terapêuticas para as lesões individualizadas e para o campo de cancerização, desde medicamentos tópicos até tratamento cirúrgico.

Fonte: Torezan LAR, Festa-Neto C. Campo de cancerização cutâneo: implicações clínicas, histopatológicas e terapêuticas. An. Bras. Dermatol. [online]. 2013, vol.88, n.5, pp.775-786. ISSN 1806-4841.